Homem que ficou em coma por dias revela experiência chocante do que sentiu e viu

A experiência de Travis Shreeve é ​​envolvente, marcada por turbulência física e emocional. Depois de ganhar peso durante a pandemia, seus problemas de saúde pré-existentes se agravaram quando ele contraiu a Covid-19. Sua descida à doença foi repentina e grave; ele estava inicialmente se preparando para uma consulta de rotina no hospital quando se viu ofegante, sinalizando um ponto crítico de virada em sua saúde.

Uma vez no hospital, a condição de Travis se deteriorou rapidamente, levando a um coma de uma semana e meia. Esse estado de inconsciência geralmente provoca experiências profundas, e a de Travis não foi exceção. Embora ele não respondesse, muitos que tiveram experiências semelhantes descrevem uma série de visões, sentimentos ou sensações — alguns pacíficos, outros angustiantes.

 

Travis Shreeve entrou em coma repentino após desmaiar em casa.

 

Quando Travis finalmente recuperou a consciência, ele compartilhou percepções sobre o que viu durante seu coma. Essas experiências podem variar muito, mas geralmente incluem imagens vívidas, encontros com entes queridos ou sentimentos de flutuação ou distanciamento. Para Travis, relatar essas visões pode ter oferecido a ele não apenas clareza sobre sua provação, mas também uma nova perspectiva sobre a vida e a saúde.

Sua história lança luz sobre a natureza às vezes misteriosa das experiências de coma e como elas podem impactar os indivíduos tanto física quanto mentalmente após o despertar. A jornada de Travis é um lembrete da fragilidade da vida e da resiliência do espírito humano.

Após ter dito à esposa para chamar uma ambulância, Travis Shreeve desmaiou no corredor, um momento que marcou o início de sua luta pela vida. Ele se lembrava de pequenos fragmentos da viagem até o hospital, mas logo perdeu a consciência e entrou em coma. Essa experiência o levou a um estado que ele descreveu como uma consciência aguda, mas angustiante.

Durante o coma, Travis sentiu que estava “mais consciente do que jamais gostaria de estar”. Ele observou as enfermeiras e médicos ao seu redor, mas sentiu que eles o ignoravam, o que o deixou ainda mais apreensivo. “Eu estava muito ciente delas, e elas não falavam comigo; parecia que algo estava perigosamente errado”, ele relembrou, destacando a sensação de desamparo que o envolvia.

Em uma conversa com Wesly Lapioli no podcast *Prioritize Your Life*, Travis mencionou que a semana e meia em coma “parecia três meses”. Ele descreveu isso como “a coisa mais assustadora da minha vida vezes 10”, enquanto lutava desesperadamente para respirar. “Chegou um ponto em que me senti tão exausto que pensei que este seria meu último suspiro”, revelou.

No entanto, após passar por essa escuridão e esgotamento, Travis teve uma experiência transformadora. Ele se viu em um “outro lugar”, que descreveu como “lindo, branco e limpo”. A clareza e a pureza desse espaço eram tão marcantes que ele sentiu que isso não era a Terra. “Era tudo impecavelmente limpo”, disse ele, ressaltando a diferença radical entre essa nova realidade e a luta que estava enfrentando.

Durante esse tempo, Travis afirmou que conseguiu esquecer totalmente sua crise, como se estivesse em um estado de paz e serenidade, longe do sofrimento físico e emocional que o acompanhava antes de entrar no coma. Essa experiência, embora assustadora, acabou por se tornar um momento de reflexão e compreensão sobre a vida e a fragilidade da existência.

As revelações de Travis Shreeve sobre suas experiências durante o coma se tornaram ainda mais profundas quando ele compartilhou suas interações com duas figuras neste “outro lugar”. Ele sentia uma conexão inexplicável com essas pessoas, mesmo sem tê-las visto ou ouvido claramente. “Eu sabia que havia duas pessoas, mas não sei por que sabia que era uma segunda pessoa, não vi sombra, não ouvi nada, só sabia que eram duas”, contou.

Uma das figuras que mais o marcou foi uma mulher que ele sentia que conhecia e amava. Ela se aproximou dele e assegurou que “tudo ficaria bem”. Travis descreveu como essa comunicação parecia mais uma transferência de informações do que um diálogo verbal. “Ela falou comigo quase por meio de informações baixadas, como se tivesse intercedido em meu nome. Não sei se ela imprimiu algo na mente de um médico ou implorou a Deus em meu nome, mas entendi que, de fato, ela havia intervido por mim”, explicou.

Após essa interação, Travis se viu de volta ao hospital, mas com uma sensação renovada de confiança. Ele acreditava que a mulher havia encontrado uma maneira de ajudá-lo a sair daquela situação crítica. “Uma última vez me mostraram uma imagem, como se eu não tivesse permissão para lembrar completamente dela, mas lá estava minha família e algumas outras pessoas. Ela falou comigo mais uma vez, e esse foi meu único momento de paz no hospital, quando disse: ‘Tudo vai ficar bem, seremos inteiros novamente’”, compartilhou, enfatizando a profundidade dessa mensagem.

Esse momento de conexão e esperança foi crucial para Travis. Ele sentiu que havia algo especial e protetor naquela afirmação, o que lhe trouxe conforto em um momento de vulnerabilidade extrema. Essas experiências não apenas moldaram sua percepção sobre a vida após a morte, mas também lhe deram um senso renovado de propósito e amor ao voltar à realidade.

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