Homem faz experimento com garrafa de água a 60 pés de profundidade para fazer comentário assustador sobre prender a respiração no mar

Um homem decidiu realizar um experimento intrigante ao descer a 60 pés (cerca de 18 metros) de profundidade em um ambiente marinho, levando consigo uma garrafa de água. Ao atingir essa profundidade, ele começou a explorar como a pressão subaquática afeta objetos e o corpo humano.

Para conduzir o experimento, ele abriu a garrafa de água a essa profundidade. O que aconteceu a seguir foi fascinante: ao liberar a pressão, a água da garrafa começou a formar bolhas que se expandiam rapidamente, subindo em direção à superfície. Esse fenômeno visual não apenas impressionou, mas também ilustrou de forma prática as leis da física que governam o comportamento dos fluidos em diferentes pressões.

Em meio a esse experimento, ele fez um comentário impactante: “Se a pressão já altera o comportamento de algo tão simples como a água, imagine como isso afeta nosso corpo. Se não conseguimos controlar a respiração em um ambiente seguro, o que aconteceria se nos víssemos em uma situação de pânico no fundo do mar?”

Essa reflexão trouxe à tona os riscos reais da exploração subaquática. Ele lembrou que, em profundidades maiores, a pressão não só torna a respiração mais difícil, mas também pode levar a situações perigosas, como a descompressão rápida e a sensação de asfixia. Essa experiência destacou a importância de entender nossos limites e os perigos que o oceano pode representar, reforçando a ideia de que o respeito pelo ambiente marinho é fundamental para a segurança de quem se aventura em suas profundezas.

 

Benja Iglesis compartilhou imagens de seu experimento no YouTube.

 

Benja Iglesis, um experiente mergulhador e fotógrafo subaquático, compartilhou recentemente imagens impressionantes de um experimento subaquático que ele realizou, com o intuito de demonstrar os riscos associados a prender a respiração no mar, uma prática que pode, em certas circunstâncias, ter consequências fatais. Com uma base de 13.600 inscritos em seu canal no YouTube, Iglesis leva seus seguidores em suas aventuras subaquáticas, oferecendo uma visão educativa sobre mergulho, enquanto compartilha dicas e truques acumulados ao longo de sua carreira de décadas.

Desde 1989, Iglesis tem explorado as profundezas dos oceanos, acumulando uma experiência notável com mais de 6.000 mergulhos registrados. Sua trajetória é marcada por explorações em todos os continentes, mergulhos nos dois círculos polares e visitas a mais de 25 países. Sua câmera sempre esteve ao seu lado, documentando a beleza e a complexidade da vida marinha. Essa dedicação ao registro visual do oceano não só destaca a maravilha do ambiente subaquático, mas também serve como uma plataforma para educar os outros sobre os riscos envolvidos.

No experimento em questão, Iglesis procurou ilustrar de forma prática como a pressão da água e o ambiente subaquático podem impactar a capacidade de prender a respiração. Ele enfatizou que, em momentos de pânico ou desorientação, a capacidade de controlar a respiração pode ser seriamente comprometida, aumentando o risco de acidentes, como a descompressão rápida ou a asfixia.

Iglesis ressaltou que muitos mergulhadores, especialmente os novatos, podem não estar plenamente cientes dos perigos que podem enfrentar quando não gerenciam adequadamente sua respiração. Através de suas imagens e comentários, ele busca não apenas impressionar seus seguidores com a beleza do oceano, mas também conscientizá-los sobre a importância de técnicas de segurança no mergulho.

Além de mostrar a deslumbrante vida marinha e as paisagens subaquáticas, Benja Iglesis utiliza sua plataforma para transmitir uma mensagem clara: o mergulho é uma atividade incrível, mas que deve ser abordada com respeito e cautela. Ele encoraja seus seguidores a se prepararem adequadamente, aprenderem as técnicas corretas e entenderem os riscos envolvidos, para que possam desfrutar da beleza do oceano com segurança e responsabilidade.

Além de sua vasta experiência como fotógrafo subaquático, Benja Iglesis é também um instrutor certificado pela Associação Profissional de Instrutores de Mergulho (PADI) e possui certificação em primeiros socorros. Essa combinação de habilidades e conhecimentos torna-o altamente qualificado para abordar temas relacionados à segurança no mergulho e à experiência subaquática.

A certificação pela PADI, uma das organizações mais reconhecidas no mundo do mergulho, garante que Iglesis tem um profundo entendimento das práticas de mergulho seguras e eficazes. Ele não apenas mergulha em ambientes desafiadores, mas também é treinado para ensinar outros a fazerem o mesmo, enfatizando a importância do conhecimento e da preparação.

Sua formação em primeiros socorros complementa sua expertise, permitindo-lhe agir rapidamente em situações de emergência, caso algo dê errado durante os mergulhos. Essa habilidade é fundamental, especialmente em um ambiente onde os riscos podem ser elevados e a capacidade de resposta pode ser a diferença entre uma situação controlável e uma emergência grave.

Com essa formação, Iglesis não só compartilha suas aventuras no fundo do mar, mas também promove uma consciência crítica sobre a segurança no mergulho, garantindo que seus seguidores estejam cientes dos riscos e preparados para enfrentá-los. Ele é um verdadeiro defensor da educação e da segurança no mergulho, e sua experiência e qualificações tornam sua mensagem ainda mais impactante.

 

Os mergulhadores dependem de ar comprimido em seus tanques para respirar debaixo d’água.

 

Mergulhadores frequentemente enfrentam condições extremas, especialmente quando respiram ar comprimido a profundidades significativas, como os 60 pés onde Benja Iglesis conduziu seu experimento. O ar que eles respiram nessas profundidades é muito mais denso do que o que está disponível na superfície, devido à pressão elevada do ambiente subaquático.

Para ilustrar os perigos de prender a respiração em tais condições, Iglesis decidiu realizar um experimento “maluco” com uma garrafa de plástico. Ele levou o recipiente vazio ao fundo do mar e soprou ar comprimido dentro dele para demonstrar os efeitos da pressão.

Em seu vídeo, Iglesis explicou de forma clara e didática: “Temos esta pequena garrafa de plástico e a enchemos com ar no fundo do oceano, a cerca de 60 pés de profundidade. O que acontece é que, à medida que descemos, o ar dentro da garrafa se comprime devido à pressão externa.”

Ele continuou, destacando a importância da subida controlada: “Mas quando começamos a subir, o ar dentro da garrafa começa a se expandir. Ao trazê-la para cima, ela se expande cada vez mais. Como estamos lidando com ar de um tanque comprimido, essa expansão se intensifica à medida que subimos.”

O efeito foi impressionante: a garrafa começou a aumentar visivelmente de tamanho à medida que a pressão ao redor diminuía. Essa demonstração prática serviu como um poderoso alerta sobre o que pode acontecer se um mergulhador não controlar sua respiração durante a ascensão.

Iglesis enfatizou que essa expansão do ar dentro do corpo de um mergulhador que prende a respiração pode resultar em sérios riscos, incluindo lesões pulmonares e até mesmo a morte. O experimento foi uma maneira eficaz de mostrar não apenas a beleza do mundo subaquático, mas também os riscos inerentes a ele, reforçando a necessidade de cautela e treinamento adequado para quem deseja explorar as profundezas do mar.

 

O fotógrafo subaquático mostrou como a garrafa reagiu à mudança de pressão.

 

Iglesis prosseguiu com a explicação: “Enquanto estou subindo, a garrafa está ficando cada vez mais rígida, pois toda a pressão interna aumenta. E à medida que a pressão externa diminui, a diferença se torna evidente.”

Ele então fez uma pausa antes de levar o experimento à superfície, onde a verdadeira demonstração do que aconteceu com a garrafa se tornaria evidente. “Agora, veja o que acontece quando eu abrir a tampa aqui na superfície.”

Ao fazer isso, um simples toque na garrafa fez com que a tampa voasse para o ar, resultado da pressão acumulada dentro do recipiente. “Esta é a principal razão pela qual você não quer prender a respiração enquanto mergulha. Você vê isso? É uma loucura!” comentou, enfatizando a importância do que acabara de mostrar.

Iglesis alertou seus seguidores sobre os perigos de prender a respiração ao mergulhar com ar comprimido, mencionando especificamente o risco de barotrauma. Ele explicou que barotrauma se refere a lesões no corpo resultantes de mudanças rápidas de pressão, que podem afetar os pulmões e outras partes do corpo. “Quando você prende a respiração, o ar nos pulmões se expande à medida que você sobe, e isso pode causar o que chamamos de ‘pulmões estourados’ — uma situação potencialmente fatal onde os pulmões se inflacionam demais ou até mesmo se rompem.”

Esse experimento não só ilustrou os efeitos da pressão subaquática de forma visual e impactante, mas também serviu como um alerta crucial sobre a importância de respeitar os limites do corpo e seguir práticas seguras ao mergulhar. A mensagem de Iglesis foi clara: a segurança no mergulho deve sempre ser a prioridade, e a educação sobre esses riscos é fundamental para prevenir acidentes e garantir uma experiência segura e agradável nas profundezas do oceano.

Você também pode sofrer com bolhas de ar na corrente sanguínea, colocar muita pressão no coração, bem como paralisia e danos cerebrais, entre outras complicações terríveis.

O Scuba.com explica: “O ar nos pulmões se torna inseguro quando você sobe. Se você prender a respiração enquanto sobe para a superfície, seus pulmões e o ar dentro deles se expandem conforme a pressão da água enfraquece.

“Como o ar não tem para onde escapar, ele continua inchando contra as paredes dos pulmões, independentemente da capacidade finita do órgão. Assim como um balão estoura quando você sopra muito ar para dentro, seus pulmões podem rasgar ou colapsar.

“Não há boas razões para prender a respiração em um mergulho, então não se deixe levar pelo hábito!”

Os usuários das redes sociais ficaram impressionados com o experimento de Iglesis, mas a maioria ficou particularmente impressionada com o fato de ele ter recuperado a tampa da garrafa do oceano – mesmo que seja para fins científicos, não há razão para jogar lixo, rapazes.

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